
CHAE !
ᓚᘏᗢ
 정채연 : ela/dela
 25/01 — 23y
 sugary nymph
 tartaros, apt. 334 — 3th floor.
| :) sorvete, ramyeon, studio ghilbi, animações, dramas asiáticos, abraços demorados, balas de gelatina, pelúcias, patinação artística no gelo, doces. | 
| :( gritos raivosos, escuro, trovões, palhaços, bonecas, calor, filmes de terror, ketchup, café, ser pressionada. | 
PROFILE!!
Nome : Jung Chaeyeon.
 Altura: 165cm.
 Data de Nascimento: 25/01/2002.
 Cidade natal: Busan, Coreia do Sul.
 Nacionalidade : Coreana.
 Gênero: Feminino cis.
 Signo: Aquário e cavalo.
 Ocupação: Balconista na Sugary Nymph.
 Qualidades: Cuidadosa, gentil, esforçada, atenciosa.
 Defeitos: Medrosa, desastrada, influenciável, insegura.
 Faceclaim: ISA - STAYC.
TRIVIA!!
➜ Seu filme favorito é o castelo animado.
 ➜ Suas bochechas e orelhas tem tendencia a ficarem vermelhas com facilidade quando está com frio, calor, envergonhada ou bebe álcool.
 ➜ Gosta de fotografar coisas que acha bonitas ou importantes
 ➜ Tem uma boa tolerância a álcool, entretanto, costuma ficar com as bochechas e orelhas vermelhas após algumas doses, e nunca testou seu limite.
 ➜ Costuma dar passeios durante a noite, sempre com uma lanterna em mãos.
 ➜ Quando está realmente assustada age de duas formas: de forma impulsiva ou simplesmente trava.
 ➜ Cursava medicina na Yonsei, uma das SKY.
 ➜ Seus pais são donos de uma rede de hospitais particulares, que tem cedes em diversos países da Ásia e Europa, sendo o principal localizado em Busan.
 ➜ Tem muita dificuldade em dizer "não".
 ➜ Só consegue dormir se estiver abraçada à algo, que normalmente é seu pinguim de pelúcia chamado Arisu, devido ao personagem do j-drama.
 ➜ Devido a forma que foi criada ela tem uma insegurança enorme e vários pensamentos autodepreciativos, sempre duvidando de sua capacidade.
 ➜ Possui um grande vício em comidas instantâneas que se encontra em lojas de conveniência, sorvete e balas de gelatina.
 ➜ Gosta de curiosidades aleatórias.
 ➜ Sabe falar alemão.
 ➜ Costuma usar alguns produtos infantis por ter a pele sensível.
 ➜ É alérgica a pêssego, abacaxi e a pelos de animais.
| HORÁRIOS 1 | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABÁDO | DOMINGO | 
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MANHÃ | m | m | m | ||||
| TARDE | t | t | t | ||||
| NOITE | n | n | n | 
| HORÁRIOS 2 | SEGUNDA | TERÇA | QUARTA | QUINTA | SEXTA | SABÁDO | DOMINGO | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MANHÃ | m | m | m | m | m | m | m | TARDE | t | t | t | 
| NOITE | n | n | n | 
OCC NOTES!!
PLAYER +18, ELA/DELA. Oi, oi! Já sabem, não é? Turnos com conteúdo sensível apenas com players +18. Não tenho nenhuma conexão pronta, mas disponibilizo a Chae para qualquer uma que der para encaixá-la e sempre estareu aberta para interações e plotinhos aleatórios. Caso exista algo que te incomodou na personagem, por favor, me comunique na dm para que possamos resolver tudo, ela sempre estará aberta para isso e para interações IC. ♡
CONEXÕES!01. Em um dos seus passeios noturnos sua lanterna para de funcionar, e para o seu desespero ela tem a sensação de que está sendo seguida. Não é nada demais, apenas Ethan que a viu no meio do condomínio e decidiu se aproximar para bater um papo, só não esperando receber uma pancada no rosto de uma Chaeyeon assustada.02. Muse vai semanalmente na Sugary nymph e sempre faz o mesmo pedido. Graças a isso, Chaeyeon sempre se adianta e lhe entrega o pedido antes mesmo de ser solicitado.03. Chaeyeon é alérgica ao pelo de gatos e cachorros, mas isso não a impede de se encontrar com alguns bichinhos, por isso, sempre que pode passar no lugar em que Muse mora pra dar uns beijinhos no seu animal de estimação.04. Chaeyeon consegue se virar, mas ainda é uma péssima cozinheira. Sabendo desse fato, Muse acaba se oferecendo para ajudá-la em alguns pratos simples.05. Era uma noite tranquila em que Chaeyeon caminhava de forma calma seu bloco, até que Muse surge em sua frente correndo de algo. Mas, ao invés de passar direto, acaba segurando a mão da garota e fazendo com que ela corra junto de si.+ + +🍦: clientes da sugary nymph com quem sempre acaba batendo um papo.🍦 : vizinhos de tártaros para fazer amizade, fofocar ou que sempre acaba pedindo ajuda.🍦 : pessoas que façam chaeyeon ter novas experiências e criar memórias.🍦 : companhias para ir até a sorveteria e provar diversos sabores de sorvete.🍦 : pessoas que têm gostos semelhantes aos seus, como studio ghibli e dramas asiáticas.🍦 : vizinhos de outros blocos que acabam se esbarrando por aí e desenvolvemam uma espécie de amizade.🍦 : pessoas que também gostam de dramas para assistirem juntos.
DEVELOPMENTS:
001. As bugigangas da Dona Gyunhee — TASK1
 002. Houve uma tentativa de receber carinho. — TASK2
 003. Agridoce. — TASK3
 004. Tem um fantasma no meu trabalho. — TASK4
 005.
 006.
 007.
 008.
 009.
 010.
BIOGRAPHY
Fugir significa escapar ou desviar-se precipitadamente de algo, como perigo, pessoa, desagradável ou tentador. Pode representar a tentativa de evitar responsabilidades ou compromissos, buscando uma fuga temporária das obrigações e também expressar a tentativa de escapar de sentimentos difíceis, como medo, tristeza ou ansiedade, buscando distrações ou se isolando emocionalmente. Chaeyeon fugia das responsabilidades postas em suas costas sem ao menos ter escolha, e também de sua mãeEla foi criada com sua vida meticulosamente planejada pela progenitora. A mulher exigia perfeição, matriculado-a em uma variedade de aulas, como balé, piano, idiomas e etiqueta. Ela a vestiu com roupas das grifes mais renomadas e a colocou em uma das escolas mais prestigiadas e caras de Seul, onde até manipulava as classificações para garantir que sua filha ficasse sempre no topo, entre os cinco primeiros. Embora Chaeyeon tivesse algumas críticas em relação às atitudes de sua mãe, ela nunca ousava confrontá-la, afinal, a amava e acreditava que sua mãe sabia o que era melhor para ela. Portanto, ela obedientemente seguiu suas ordens sem reclamar, esforçando-se para receber elogios, pois gostava de ouvir que estava fazendo um bom trabalho. Entretanto, ela não conseguiu suportar aquilo tudo e foi tomada por uma onda de coragem, que a fez fugir no meio da noite com apenas uma mala e uma mochila com o que achava que fosse necessário. Não se importou se estava no meio de sua graduação, do que sua mãe acharia e nem do que ela poderia sofrer com aquela atitude, só queria ser livre.Apesar das dificuldades, ela conseguiu se virar por quase 1 ano sozinha. Tendo a primeira experiência em várias ocasiões, como primeiro emprego e a primeira moradia. Havia sido uma boa experiência para a Jung, conseguiu criar laços com pessoas maravilhosas e viu que era capaz de diversas coisas, apesar de sua insegurança com qualquer ato que fazia. As coisas andaram bem de sua maneira para sua felicidade. O que ela não esperava é que seu “esconderijo” foi descoberto, e mais uma vez ela se obrigou a fugir e não encarar o problema de fato, ainda não tinha coragem de encarar sua mãe frente a frente, sabia o quanto era manipulável e podia voltar com o rabo entre as pernas e fazer todas as vontades da mais velha.O condomínio Acropolis Complex parecia ser um bom refúgio naquele momento, parecia seguro e ela não iria precisar sair tanto assim, o que era bom, assim seria mais fácil de ninguém encontrá-la. Ela esperava se adaptar bem ao novo lar e criar boas memórias naquele lugar novo, torcendo também para que nada desse errado daquela vez.
› As bugigangas da Dona Gyunhee. ⸝⸝Gangnam, Seul.
 14.07.2023 · 19h35, sexta-feira.───♡──────────────Assustada. Essa era a palavra que definia Chaeyeon naquele exato momento. Por mais que não tivesse cometido furto nenhum e nem conhecesse a dona Gyunhee, o ambiente da delegacia era extremamente assustador e intimidador para si, e para piorar a situação, havia ido sozinha até aquele local. Ela apertava seus dedos nervosamente sobre o colo, mordiscando os lábios enquanto olhava para seus pés e esperava ser chamada para ser interrogada.Como era alguém que apreciava dramas policiais, ela sabia mais ou menos como aquele processo era realizado, eram somente perguntas. E como não havia feito nada, o que poderia dar errado?Assim que viu um dos policiais lhe chamando com as mãos, se levantou soltando o ar, se encaminhando até a salinha de forma acanhada. Ao entrar, se curvou para o policial que já se encontrava sentado, não demorando para se sentar na cadeira de frente para ele.— É apenas um depoimento, nada demais. Você só precisa responder as perguntas de forma sincera, está bem? — perguntou o policial, notando o nervosismo da jovem, que concordou com a cabeça. — Certo! Vamos começar. 𝗡𝗼𝗺𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗹𝗲𝘁𝗼?— Jung Chaeyeon.— Qual a sua 𝗨𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝗰𝗶𝗮𝗹?— Eu moro no bloco Tartaros, no apartamento 334.— 𝗢𝗻𝗱𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗲 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗮𝘇𝗶𝗮 𝗱𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗿𝗶́𝗼𝗱𝗼 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝟭𝟮𝗵 𝗲 𝟭𝟱𝗵 𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟭 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗹𝗵𝗼, 𝘁𝗲𝗿𝗰̧𝗮-𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮?— Ahm... Eu estava me arrumando para ir trabalhar! Comecei a trabalhar recentemente na confeitaria do condomínio, a Sugary Nymph.— 𝗣𝗲𝗿𝗰𝗲𝗯𝗲𝘂 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗼𝘂 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗼𝗺𝗶́𝗻𝗶𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝘂́𝗹𝘁𝗶𝗺𝗮𝘀 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮𝘀? 𝗦𝗲 𝘀𝗶𝗺, 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿, 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗮.— Não, senhor. Aos meus olhos, estava tudo calmo. Ainda não sei bem o que seria um comportamento suspeito por lá, me mudei recentemente.— 𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼𝘀 𝗼𝗯𝗷𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗿𝗼𝘂𝗯𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘂 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝗹𝗲𝘃𝗮𝗻𝘁𝗲 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗼 𝗰𝗮𝘀𝗼?— Não... Só ouvi alguns comentários de que são objetos peculiares.— 𝗝𝗮́ 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝗰𝗶𝗼𝘂 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗶𝘀𝗰𝘂𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗼𝘂 𝗰𝗼𝗻𝗳𝗹𝗶𝘁𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗔𝗰𝗿𝗼𝗽𝗼𝗹𝗶𝘀 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗹𝗲𝘅 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗿𝗲𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗼 𝗿𝗼𝘂𝗯𝗼?— Não, senhor.— 𝗖𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝗶𝗻𝗱𝗶𝘃𝗶́𝗱𝘂𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗵𝗮𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗲𝘅𝗰𝗲𝗽𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗰𝗮𝗺𝘂𝗳𝗹𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗼𝘂 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗱𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗶𝗻𝗰𝗼𝗺𝘂𝗺 𝗻𝗼𝘀 𝗼𝗯𝗷𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗿𝗼𝘂𝗯𝗮𝗱𝗼𝘀?— Como sou nova por lá, acredito que não, senhor.— 𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝘁𝗲𝗺 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝗺𝗼𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗼𝘂 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗮 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶́𝗳𝗶𝗰𝗮 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿𝗶𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗼𝗻𝘀𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗿𝗼𝘂𝗯𝗼?— Não, eu realmente não tenho.— 𝗣𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗮𝗱𝗶𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗮𝗺 𝗮𝘂𝘅𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿 𝗻𝗮 𝗶𝗻𝘃𝗲𝘀𝘁𝗶𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼? — perguntou o policial, a vendo negar com a cabeça. — Certo. Caso veja algum movimento suspeito, ou escute conversas que possam estar relacionadas com o caso, nos procure imediatamente, está bem? Não precisa ter medo.— Está bem. Prometo que irei vir caso veja alguma coisa. — era mentira. Caso visse algo, provavelmente não iria até a polícia de imediato, iria pensar em suas ações e se aquilo iria prejudicá-la de alguma forma. E se a pessoa que cometeu o furto fosse perigosa? Não podia arriscar. — Acabou? Eu já posso ir embora?— Claro. Por hora, seu trabalho já está feito.— Certo… — falou baixinho, se levantando da cadeira e se curvando para o policial. Fez o mesmo quando saiu da sala, para o policial que estava no corredor, e também para os que estavam na recepção. Soltando o ar com força quando colocou os pés para fora da delegacia, se sentindo aliviada, mesmo sabendo que não havia feito nada.
› Houve uma tentativa de receber carinho. ⸝⸝───♡──────────────Assunto: Meu plano infalível!
 De: [email protected]
 Para: [email protected]
 [25/11/2023 – 15:30.]Oi, senhor Nikos, boa tarde! Como o senhor está? Peço desculpas pela demora da resposta, não sabia o que contar, mas finalmente me lembrei de uma história que entre na temática! Ela é engraçadinha, pelo menos pra mim, mas ao mesmo tempo um pouco triste e trágica. Eu tenho alergia ao pêssego, é sem dúvidas nenhuma a que me causa fortes reações em um curto espaço de tempo com o mínimo de contato possível, juro pro senhor, se tacar um pêssego em mim não vai demorar pra área atingida ficar totalmente vermelha e criar bolinhas. É triste, mas enfim! Minha história de azar está relacionada ao pêssego.Eu não fui uma criança que teve a atenção dos pais, sabe? E isso pode ser algo muito difícil, principalmente se você crescer ouvindo coleguinhas falando coisas que fizeram com eles. A mini Chaeyeon ficava triste se perguntando se era algum problema com ela ou se os pais apenas não tinham tempo para ficar com ela.Até que aos 10 anos de idade ela teve uma ideia brilhante para resolver esse problema!Além do pêssego, eu sou alérgica a outras coisinhas, por isso já tive reações alérgicas de todos os tipos e de diferentes níveis, o pêssego sempre apresentando os piores em relação ao meu estado de saúde, mas nada muito grave. Por esse motivo, minha mente montou um plano infalível para que meus pais me dessem pelo menos alguns minutos de atenção. O que eu fiz? SIMPLESMENTE DECIDI COMER PÊSSEGO.Nossa, eu mordi aquele pêssego com vontade, viu? É uma fruta muito gostosa, é tão injusto algumas pessoas serem alergias…. O senhor não acha? Continuando! Esperei uns cinco minutinhos, até que os sintomas da reação alérgica começaram a aparecer. Sério… A sensação de sentir o ar sumindo é horrível, realmente parece que você vai morrer. E bem… Realmente foi o que aconteceu comigo. O plano inicial era dar só uma mordidinha, sabe? Mas estava tão boa que eu comi a fruta toda… E isso fez a reação ser mais rápida do que tinha acontecido nas vezes anteriores. Nessa hora o desespero bateu, né? Muitos pensamentos naquela cabecinha carente.Fui buscar ajuda, só que o inesperado aconteceu, naquele momento eu já estava mais pra lá do que pra lá, e por isso não tinha totalmente noção das coisas, tudo parecia confuso. E por causa disso eu tropecei e caí da escada, e depois disso só acordei na UTI do hospital. A sensação de ter aquele tubo na sua garganta para que você possa continuar vivendo é horrível, falo por experiência própria.Além da reação alérgica, levei uma pancada na cabeça e fiquei com uma faixa ENORME na nela por causa do corte causado. Felizmente não fiquei com nenhuma cicatriz! Mas a vovó ficou maluca, ela estava em Jeju quando tudo aconteceu, largou tudo para ir me ver. E meus pais? Bem… Eles foram até o hospital, na verdade, eles já estavam lá porque na época era onde mais ficavam. Papai que cuidou de mim quando cheguei lá e mamãe passava para checar se estava tudo bem comigo, mas eu não os vi quando acordei e fiquei bem. Portanto, o plano infalível da minha cabecinha deu tudo errado. Talvez tenha sido um dos dias mais azarentos da minha vida. Recebi bronca da vovó, da mamãe e do papai, não recebi a atenção que queria, preocupei minha avó e os funcionários, fiquei com dor na cabeça por dias, tive que fazer diversos exames e ainda tive sequelas da reação alérgica por alguns dias. NADA DEU CERTO! A culpa foi minha? A culpa foi minha. Mas poxa, eu só queria um pouquinho de atenção, mesmo que fosse por alguns minutinhos pra contar algo do meu dia, tipo como estava sendo montar um quebra cabeça de 500 peças sozinha.A moral da história foi: Não arrisque a sua vida em troca de atenção, porque no fim você vai se dar muito mal.Minha historinha é essa, senhor Nikos oppa! Gostou? Tem algo parecido?E por fim, trago uma sugestão pro senhor! Sabe a quadra esportiva que fica lá no Mount Olympus? O que acha de colocar um ringue de patinação no gelo lá, hein? Ou em outro lugar, qualquer lugar estaria bom. Acho que as pessoas iriam adotar, viu? Ganharia muitos pontos positivos por causa da época em que estamos, não acha?Atenciosamente, Jung Chaeyeon. з
› Agridoce. ⸝⸝───♡──────────────As coisas no condomínio ainda estavam agitadas por causa da movimentação das gravações que estavam acontecendo ali dentro e por mais que estivesse durando um tempo relativamente grande, ela ainda não conseguia acreditar totalmente que estava no meio de um projeto como aqueles, não iria negar, em toda oportunidade que tinha tentava observar os atores trabalhando de longe, sem se aproximar tanto, apenas o suficiente para ver como os dramas que lhe acolhiam tanto e lhe tiravam de sua realidade e inundando seu corpo de sensações mistas eram gravados. E, apesar de não estar na frente das câmeras, obviamente, ela ficava com o coração quentinho em saber que pode ter ajudado de alguma forma quando foi pedido pela equipe de produção dicas de lugares onde uma determinada cena e também para uma playlist para certa personagem. Era algo que ela não imaginava vivenciar, mas estava sendo um grande momento para a sua versão apreciadora de obras sul-coreanas.Após o acampamento, as coisas demoram um pouco para serem normalizadas na rotina da Jung, mas para a sua sorte, aquilo não demorou para acontecer depois de alguns dias. Mas ela não iria negar nos primeiros dias sentiu falta da pequena rotina que adquiriu naquele tempinho longe de Seul, por mais que tivesse sentido muita falta de sua cama durante aquele tempo, como observar as flores no jardim em que estava a sua barraca, apesar de tudo.Estar naquele acampamento lhe causava uma sensação agridoce.O lugar era um dos mais lindos que já havia pisado naquele país, havia ficado deslumbrada assim que chegou e viu todas as atrações que poderia visitar no período em que ficaria ali. Claro que todas as atividades em que participou foram agradáveis, adorou aprender a fazer kimchi mandu com Kyunggu na oficina de comidas vegetarianas e veganas, ficou ainda mais fascinada com o que as plantas medicinais poderiam fazer na oficina de chás, mesmo com medo, se divertiu bastante na trilha noturna com a sua equipe, ainda mais por terem conseguido o primeiro lugar. Não teve muita sorte, mas participar do vira-vira tronco realmente havia sido uma grande experiência para ela, e o fato de ter conquistado um lugar no pódio em um dos jogos feitos no local a deixaram muito feliz.Entretanto, apesar de uma enorme absorção de momentos felizes e divertidos, quando estava sozinha, momentos felizes com alguém que não voltaria inundavam a sua mente.Chaeyeon não sabia dizer se aquele tipo de sensação era comumente naqueles casos, era a primeira vez que passava por aquilo, mas não tinha coragem de tirar suas dúvidas com alguém mais experiente no assunto. Se sentia patética em mexer em algo que já havia acontecido meses atrás, não deveria se sentir daquela forma depois de tantos dias, certo? Não era bom, era dolorido, mas ela se acostumou com aquela sensação, junto de algumas outras que ela guardava dentro de si, esperando que, em algum momento, elas simplesmente sumissem e a deixassem em paz, por mais que aquilo fosse difícil de se acontecer.Embora estivesse sentindo um cansaço descomunal em certos momentos, estava vivendo a sua vida normalmente, na medida do possível, continuava tendo suas aulas de cerâmica pelas manhãs em três dias da semana, havia adquirido o hobby de fazer das mais variadas velas normais e aromáticas, e a vida na rotina continuava sendo a mesma. Ela havia feito uma lista de pequenas coisas que gostaria de fazer pela cidade e também de coisas que gostaria de comprar enquanto fazia um de seus passeios, descobriu que era uma ótima forma de ocupar a sua mente. Parecia estar funcionando, e esperava que continuasse daquela forma até arranjar outra forma de distração.
› Tem um fantasma no meu trabalho. ⸝⸝───♡──────────────— 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐈 𝐝𝐞 𝐈𝐈𝐈.Com outubro indo embora e o penúltimo mês do ano começando, Chaeyeon precisava tirar toda a decoração temática de halloween da Sugary Nymph e começar a pensar junto de seus colegas de trabalho nos preparativos para uma das melhores épocas do ano, o natal. Não era um problema para ela fazer aquilo sozinha, já estava acostumada a ficar um bom tempo ali após o horário de fechamento, gostava de deixar tudo organizado para o dia seguinte, no seu tempo. E, naquele momento, ter a mente ocupada era indispensável para era, então, estava fazendo tudo o que era possível para deixar a sua mente ocupada, por isso disse que faria aquela tarefa sozinha sem problema algum.Passar um bom tempo tirando toda a decoração e a guardando em caixas para serem guardadas no depósito do estabelecimento era algo ótimo, mas não naquele momento, não com o que estava lhe observando desde o início daquela tarde de sábado.Chaeyeon notou que aquela figura lhe observava, uma moça, desde o início da tarde. De início, achou que era apenas um cliente que estava parado em meio ao salão procurando por uma mesa livre, mas ao ver uma criança passando sobre ela, teve toda a certeza de que não era algo que estava neste plano. Não sabia o que fazer. O que era normal fazer diante disso? Gritar? Fingir normalidade? Chamar alguém? Mas quem? A turma do Scooby-Doo? Mas, infelizmente, ela não existia ali. Seria melhor uma xamã? Um padre? Um pastor? No fim, ela escolheu apenas ignorar aquela figura no canto da confeitaria, coisa que pareceu fazer efeito, já que não viu nenhum vestígio dela durante o resto do dia, para sua felicidade.Quando o último cliente saiu do estabelecimento, Chaeyeon começou a organizar tudo para que fosse para casa. Lavou toda a louça que estava suja e as secou de forma cuidadosa, varreu todo o chão e tirou toda a decoração de halloween com muito esforço e um banquinho para lhe auxiliar, guardando todas as coisinhas em algumas caixas. Estava tudo indo bem, próximo das 22h40min ela terminava de limpar todas as mesas, só não esperava ver uma das cadeiras de movimentar lentamente, fazendo um leve ruído no chão.Aquele barulho fez seu corpo inteiro tremer em puro medo. Estava ali sozinha e já era tarde da noite, um ótimo momento para um espírito lhe pregar uma peça. Engoliu em seco, e fingindo que nada aconteceu, pegou a cadeira e a deixou em seu devido lugar.Alguns minutos depois, mais um barulho.Desta vez, um estrondo repentino. Todas as janelas se abriram ao mesmo tempo, permitindo que a brisa fria da noite invadisse o local, fazendo-a estremecer. Seus lábios se curvaram em um biquinho trêmulo, quase choroso, enquanto tentava se manter firme. Respirando fundo, mais uma vez fingiu normalidade, indo fechar todas as janelas sentindo o corpo trêmulo, nem sabia como estava conseguindo andar.Naquele instante, o único desejo de Chaeyeon era pegar suas coisas e fugir dali o mais rápido possível. Com mãos trêmulas, arrancou o avental do corpo e o deixou atrás do balcão, de uma forma apressada. Agarrando a bolsa de maneira desajeitada, quase correu em direção à porta. Mas, ao chegar, percebeu algo estranho, a porta não abria de jeito algum. Parecia haver uma força invisível e sobrenatural que a impedia de sair, prendendo-a naquele cenário de tensão e terror.Sentia seu coração bater de forma e forte contra a caixa toráxica, e quando as luzes começaram a piscar desordenadamente, seu medo se transformou em desespero, e ela sentiu as primeiras lágrimas escorrerem pelo rosto. Lágrimas que multiplicaram quando, de repente, um ar gelado roçou a sua nuca, fazendo-a estremecer. Tomando uma coragem cuja origem ela desconhecia, ergueu o olhar, encarando o reflexo na porta de vidro. Ali, com um sorriso perturbador, estava a moça que viu na confeitaria naquela tarde. O coração dela congelou, e um grito escapou de seus lábios enquanto se abaixava no chão, cobrindo as orelhas e fechando os olhos.— Por favor… Me deixa ir embora… — pediu baixinho, com a voz trêmula, ainda sentindo o ar gelado ao seu terror. Sua respiração estava falha, e ela tinha absoluta certeza de que se continuasse ali iria passar mal. O espírito pareceu se compadecer com o pavor da garota, pois Chaeyeon não sentia mais aquele ar frio após fazer o pedido. Ergueu a cabeça de forma lenta, vendo que tudo parecia normal.
 Levantou-se de forma apressada, abrindo a porta que antes não abria de jeito nenhum de forma apressada e saindo dali antes de fechá-la.Limpou o rosto quando se sentou no meio-fio da calçada, pegando seu celular de forma apressada e ligando para a primeira pessoa que poderia lhe ajudar naquele momento. Alguém que tivesse um carro e pudesse lhe levar o mais rápido possível para a sua casa.— Atende, atende, atende. — pediu baixinho, sentindo o coração ainda acelerado, ouvindo o barulho da chamada ser realizada. Torcendo que Kyunggu atendesse logo.“Alô, pequena! O que houve” Ouviu a voz animada de Kyunggu e quase ajoelhou para agradecer aos céus, nunca havia ficado tão feliz ouvindo a voz dele.— OPPA! — quase gritou quando o ouviu. — OI! Tudo bem? Eu... Eu... Desculpa estar te ligando nesse horário. Eu...Tá meio tarde, né? Te atrapalhei? Desculpa... Mas... Mas... Você pode... Vir até aqui na Sugary me buscar? — pediu de uma forma quase nervosa, sentindo as mãos ainda um pouco trêmulas.“Não precisa se desculpar, não me atrapalhou em nada. É claro que posso! Mas aconteceu alguma coisa? Fez hora extra, foi?” o ouviu falar após soltar um risinho, se sentindo culpada ao ouvir o tom um pouco preocupado.— Eu… Eu estava tirando a decoração de halloween daqui e acabei passando mais tempo que gostaria… — comentou com um mais velho, inventando em uma desculpa plausível para estar lhe chamando tão tarde. — Não me alimentei muito bem hoje e acho que isso não me fez muito bem, minha pressão acabou caindo e fiquei com medo de ir sozinha a pé para casa. Por isso te liguei. — explicou, torcendo para que ele acreditasse naquilo, e que não era apenas uma desculpa para que fosse levada de carro até o Tártaros para não esbarrar em algum outro fantasma. Não era totalmente mentira, sua pressão provavelmente havia caído depois de tudo o que passou dentro da confeitaria.“Oh, alright! Estou indo já. Mas tome cuidado e me espere aí, ok? Nada de desmaiar antes de eu chegar.” ficou aliviada quando teve a confirmação de que ele viria, soltando um leve riso ao ouvir o tom humorado dele, soltando um agradecimento antes de finalizar, voltando a abraçar os joelhos e colocando seu rosto ali, permanecendo encolhida até ouvir a voz de Kyunggu lhe chamar.Ergueu a cabeça de forma rápida, levantando-se em um pulo e dando um leve sorriso para ele, dando um leve sorriso ao negar quando entrou no veículo. — Não precisa, não, oppa. Está tudo bem, obrigada por ter vindo. — agradeceu ao colocar o cinto de segurança, torcendo para que ele não reparasse que havia chorado alguns minutos atrás.Não demorou para que o carro começasse a andar e os dois começaram uma conversa sobre o que Chaeyeon estava e o que havia feito naquele dia. Se fosse em outro momento, ela apareceria o momento e a companhia de Kyunggu, mas naquele momento só queria chegar no bloco em que morava, coisa que não demorou tanto assim.— Eu... Vou ficar bem, oppa. Não se preocupe, hm? — deu um leve sorriso, tentando o tranquilizar, respondendo algo que ele havia lhe falado. Ficando calada por alguns segundos, sabendo que fazer aquilo que ele pediu não era tão simples, odiava incomodar os outros com seus problemas, por mais que eles dissessem que está tudo bem em ouvir sobre eles. — Está bem! Se alguma coisa acontecer eu… — por um milésimo de segundo, seus olhos olharam para o banco traseiro do carro, vendo que o espírito da moça estava sentado ali no meio, e lhe dirigiu um sorriso largo enquanto acenava para si. — AH! — sua fala foi interrompida com um grito alto e assustado com o que estava vendo, fazendo com que uma parte dos salgadinhos do saco voassem para fora e sujassem parte do carro.De onde ela havia surgido? Estava ali faz muito tempo? Por que estava ali? Eram tantas perguntas, e Chaeyeon temia todas elas.— E você ainda pergunta?! Mas é claro que merece! Já deixo até um pacote de saco preto reservado justamente pra isso. — Brincou com o assunto por mais um momento antes de prestar atenção no que ela dizia. Arregalou os olhos ao ouvir o grito repentino, encolhendo os ombros quase como no automático. — AAh! O que? O que foi? — o pobre Kyunggu, assustado, perguntou alarmado ao se virar para trás. — Viu alguma coisa?— Hm? — perguntou o olhando, de maneira assustada ao engolir em seco, tentando não levar seus olhos até a figura que permanecia ali atrás deles. — Ah! Eu... Eu acho que vi uma aranha bem grande no vidro do seu carro, mas... Acho que só foi alguma folha que estava ali e eu confundi... — falava rápido, de maneira nervosa, quase como se estivesse hiperventilando. — Desculpa por ter te dado esse susto... E por ter sujado o seu carro. — falou, começando a catar os salgadinhos visíveis, uma forma de se distrair e se acalmar.— Ei, ei, não se preocupa, pode deixar que eu limpo. Olha aqui, respire comigo. — Sentiu as mãos dele sobre a sua e o olhou, fazendo o que ele lhe pedia e expirando e inspirando, fechando os olhos com força para que aquela sensação de pavor sumisse logo de seu corpo. Ao abrir os olhos de volta, se encolheu levemente, mas logo soltou um suspiro aliviado, relaxando seus ombros ao ver que agora só estavam ela e Kyunggu dentro daquele carro.. — Não precisa se desculpar, da próxima vez vou estar atento pros Chaegritos. — Kyunggu soprou uma risadinha e olhou de volta para a própria janela, um pouco desconfiado. — Hmm, quer companhia pra ir até lá?— Não vou mais te assustar com eles... Eu vou indo, tá? Não precisa ir até lá. Eu vou sozinha. Obrigada por ter vindo até aqui. — Chaeyeon falou de forma rápida, abrindo a porta do carro. — Você me mandou uma mensagem falando sobre uma aventura, não foi? Desculpa não ter respondido ainda, mas logo eu irei, espero que ainda dê para fazer isso que você quer. — saiu do carro quase caindo, tropeçando em seus próprios pés. — Tchau, oppa. Obrigada! Você foi um anjo. Tenha uma boa noite, que Deus te abençoe. — Desejou para ele ao acenar, antes de praticamente correr para dentro de seu prédio e nem esperar a resposta do mais velho.Esperava não ter mais nenhuma surpresa naquele dia, só chegar em seu apartamento e que os talismãs que existiam nele realmente servisse para algo e lhe protegesse daquele espírito que virou o fim do seu dia de cabeça para baixo.





